quarta-feira, 22 de abril de 2009

Milk & Dreams



Milk é mais que a voz da igualdade.
Harvey Milk é a prova viva de que sem sonhos a vida não vale a pena. É também a prova de que nunca é tarde para viver a metamorfose ambulante.
De que a juventude é um estado de espírito, muito além dos 20 e poucos anos.
E que o brilho nos olhos, aquele de quem acredita, é a garantia da tranquilidade nos momentos mais limites que a vida pode nos pregar.
O filme não é novo, e o que eu escrevo provavelmente também não. Muitos já devem ter comentado e se tocado com a história deste que lutou pela dignidade dos homossexuais, por seus direitos sexuais, reprodutivos, legais, de seres humanos que como quaisquer outros deveriam ser respladados pela declaração universal dos direitos humanos, mas não são.
Ele fez passar a prop. 6 e levou sentido e segurança à vida de muitos, inclusive conservadores gelados.
Se o filme é conservador ou não, se a estética ou a escolha do ator estão em sintonia com o que Milk queria dizer e disse, não me importo. Pelo menos não agora.
A mensagem de Milk é clara. Acredite em algo, lute por isso e realize. Do texto de uma das minhas irmãs sobre o seu encontro com Lô Borges e Milton Nascimento uso a frase do Clube da Esquina, os sonhos não envelhecem. Ou se preferirem, sonhar não é negociável.
E de fato, não tem preço.
Preenche e traz alternativas. Saber sonhar (porque todos podem) significa possibilidades, esperança no sentido mais terno. Caminhar com a certeza de que há sentido em quase tudo.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Deixa eu falar?

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Saudade de casa

Estão errados os que pensam que só sente saudade de casa quem está longe dela.
Além de sensível, por tratar da sensação da distância, a saudade de casa é simbólica.
Pois aponta para a descontrução das figuras materna e paterna essenciais. De repente, uma lacuna. A parte deles que corresponde ao cumprimento diário de funções sociai pré-estabelecidas some, e pasmem, a gente sente falta.
Não que seja ruim, pode ser difícil, mas não é ruim.
É a reconfiguração das relações, que trazem o seu amadurecimento, talvez até mais cumplicidade e ao mesmo tempo uma vontade incontrolável de voltar a ser criança.

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Aniversário da Tali

Hoje ela completa 23 anos e pouco mais de um que não a vejo.
Pode passar uma vida sem que eu me esqueça do dia em que ela ficará pra sempre mais velha.
Essa não sai do coração, nunquinha!

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Simplesmente Feliz

Pode até parecer infantil vez ou outra, mas mostra o outro lado da coisa.
Ou melhor, que tudo tem dois lados.
Gostei.

Em cartaz no Espaço Unibanco, entre outros.

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Post despretencioso, e assim deve ser lido.
Não há intenção intelectual alguma, só vontade de dividir sentimento.


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