Milk é mais que a voz da igualdade.
Harvey Milk é a prova viva de que sem sonhos a vida não vale a pena. É também a prova de que nunca é tarde para viver a metamorfose ambulante.
De que a juventude é um estado de espírito, muito além dos 20 e poucos anos.
E que o brilho nos olhos, aquele de quem acredita, é a garantia da tranquilidade nos momentos mais limites que a vida pode nos pregar.
O filme não é novo, e o que eu escrevo provavelmente também não. Muitos já devem ter comentado e se tocado com a história deste que lutou pela dignidade dos homossexuais, por seus direitos sexuais, reprodutivos, legais, de seres humanos que como quaisquer outros deveriam ser respladados pela declaração universal dos direitos humanos, mas não são.
Ele fez passar a prop. 6 e levou sentido e segurança à vida de muitos, inclusive conservadores gelados.
Se o filme é conservador ou não, se a estética ou a escolha do ator estão em sintonia com o que Milk queria dizer e disse, não me importo. Pelo menos não agora.
Se o filme é conservador ou não, se a estética ou a escolha do ator estão em sintonia com o que Milk queria dizer e disse, não me importo. Pelo menos não agora.
A mensagem de Milk é clara. Acredite em algo, lute por isso e realize. Do texto de uma das minhas irmãs sobre o seu encontro com Lô Borges e Milton Nascimento uso a frase do Clube da Esquina, os sonhos não envelhecem. Ou se preferirem, sonhar não é negociável.
E de fato, não tem preço.
Preenche e traz alternativas. Saber sonhar (porque todos podem) significa possibilidades, esperança no sentido mais terno. Caminhar com a certeza de que há sentido em quase tudo.
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