segunda-feira, 13 de outubro de 2008

O que é, o que é?
























Eu fico
Com a pureza da resposta das crianças

É a vida, é bonita e é bonita
Viver, e não ter a vergonha de ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser um eterno aprendiz

E a vida
E a vida o que é diga lá, meu irmão
Ela é a batida de um coração
Ela é uma doce ilusão, ê ô

Mas e a vida
Ela é maravida ou é sofrimento
Ela é alegria ou lamento
O que é, o que é, meu irmão

Há quem fale que a vida da gente é um nada no mundo
É uma gota é um tempo que nem dá um segundo
Há quem fale que é um divino mistério profundo
É o sopro do criador
Numa atitude repleta de amor
Você diz que é luta e prazer
Ele diz que a vida e viver
Ela diz que melhor é morrer pois amada não é
E o verbo é sofrer

Eu só sei que confio na moça
E na moça eu ponho a força da fé
Somos nós que fazemos a vida
Como der ou puder ou quiser

Sempre desejada
Por mais que esteja errada
Ninguém quer a morte
Só saúde e sorte
E a pergunta roda
E a cabeça agita

Eu fico
Com a pureza da resposta das crianças

(Letra de Julio Duran Corrientes)

Vocês fazendo falta...

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

De Minas à Sampa





E aí veio Minas Gerais.
Foi onde eu me dei conta do que poderia ser esse projeto. Das sensações e descobertas que suas sutilezas e momentos poderiam me trazer.
A Capoeira Angola Flor do Cascalho, com sua dança quase apaixonada, nada mais sensível do que seguir o fluxo dos corpos. Nela, o movimento de um está sempre em sintonia com o movimento do outro.
Depois vieram as Meninas de Sinhá, que são jovens velinhas, que se cansaram de tomar pílulas para dormir e decidiram cantar. Montaram um grupo e hoje cantam, dançam, tocam tambor e violão. Vivem. Me fez lembrar da Camis e do seu "Quantos sonhos você tem? ".
Por último, Maurício Tizumba cantou freneticamente o amor a Minas Gerais, com tanta força que fez qualquer marinheiro de primeira viagem se apaixonar pelo estado dos mineiros. E pra fechar com chave de ouro, ele deu uma palinha, bem daquela música que eu adoro ver o Betinho dançar.

A parada seguinte foi em casa, sampa, sampa querida. Nunca foi tão bom me deparar com a Marginal Pinheiros, poluída e engarrafada, no caminho para casa e para os braços dos meus amores!

domingo, 5 de outubro de 2008










Vitória - ES
Hotel Aruan, início de viagem, com o trajeto de uma capital a outra bem solitário. Deixar o Rio significava topar a loucura, topar a descoberta, topar tudo. Ir em frente por sua própria conta em risco, porque, perdoem os cariocas, mas na cidade maravilhosa, paulista está em casa.
Pelo menos partimos para Vitória! Não por acaso, foi lá que a Caravana de fato começou sua viagem, que o dia-a-dia nos mostrou que a experiência seria construída de momentos e sensações muito diferentes, mas todas muito intensas. Era preciso deixar-se levar para que no fim, a colcha de retalhos estivesse bem colorida.

Espírito Santo foi a Vitória, mas foi também o contraste. O contraponto da efervescência de quase uma semana no Rio, como aqueles cinco minutos que antecedem o início do show: Seminário, 25 pessoas até então desconhecidas, lançamento do projeto, Aldo Arantes, Lula, Fernanda, Mari Sol, Gui, GEÓ, Amir Haddad, Dias dos Pais, UFRJ, Tá Na Rua, Geraldo Júnior e Banda, Renato Cinco, fuma, fuma, fuma, problemas, tudo certo e a voz do Tiago guardada na lembrança "Boa sorte e até a daqui quatro meses!".




quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Recomeço

Porque recomeço no meio do caminho. Porque me dei conta que o Brasil é grande demais para ter em sua dedicação apenas um álbum naquele tal de Orkut.
E tento aqui, reviver algumas experiências, para dividí-las.
Cheguem perto e estejam comigo!




Foi dessa vista que o país dos quatro meses começou para mim.
Rio de Janeiro - Hotel Novo Mundo - Praia do Flamengo - Vista para o Pão de Açucar.
08 de Agosto de 2008, No devagar de ir longe.