quinta-feira, 9 de outubro de 2008

De Minas à Sampa





E aí veio Minas Gerais.
Foi onde eu me dei conta do que poderia ser esse projeto. Das sensações e descobertas que suas sutilezas e momentos poderiam me trazer.
A Capoeira Angola Flor do Cascalho, com sua dança quase apaixonada, nada mais sensível do que seguir o fluxo dos corpos. Nela, o movimento de um está sempre em sintonia com o movimento do outro.
Depois vieram as Meninas de Sinhá, que são jovens velinhas, que se cansaram de tomar pílulas para dormir e decidiram cantar. Montaram um grupo e hoje cantam, dançam, tocam tambor e violão. Vivem. Me fez lembrar da Camis e do seu "Quantos sonhos você tem? ".
Por último, Maurício Tizumba cantou freneticamente o amor a Minas Gerais, com tanta força que fez qualquer marinheiro de primeira viagem se apaixonar pelo estado dos mineiros. E pra fechar com chave de ouro, ele deu uma palinha, bem daquela música que eu adoro ver o Betinho dançar.

A parada seguinte foi em casa, sampa, sampa querida. Nunca foi tão bom me deparar com a Marginal Pinheiros, poluída e engarrafada, no caminho para casa e para os braços dos meus amores!

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